Lobisomen
O QUE É
A lenda do Lobisomem tem, origem na Europa do século XVI, embora existe relatos sobre aparições do Lobisomem no período da Grécia Antiga. Do continente europeu, espalhou-se por todo o mundo. Chegou ao Brasil através dos portugueses que colonizaram o Brasil, a partir do século XVI. Este personagem possui um corpo misturado traços de ser humano e lobo.
HISTÓRIA
Existe muitas histórias sobre o lobisomem, uma delas é esta :
O BANQUETE DE LICÁON
Logo que os deuses ganharam a guerra contra os Titãs, começaram os problemas para as pessoas da Terra. Alguns dizem que os primeiros seres humanos foram criados por Prometeu, e que essa é a razão de serem tão desrespeitosos para com os deuses.
Na parte norte da Grécia, na Arcádia, o tirano Licáon recusou-se a adorar os deuses e troçou das pessoas por acreditarem neles. Zeus disfarçou-se de mortal e viajou até à Arcádia para descobrir por si até que ponto Licáon podia ser mau.
Quando o rei dos deuses contou aos camponeses e ao povo das cidades que não era um homem mortal mas um deus, eles acreditaram nele e começaram a adorá-lo como ele merecia. Mas Licáon não tinha ouvido o viajante e começou a troçar da credulidade do povo, tendo mesmo chegado a afirmar que iria testar esse charlatão com um teste que não podia falhar.
“Todos sabem que os deuses são imortais” – declarou Licáon. “Só tenho de matar este tipo e todos vocês verão como foram parvos.”
Isto foi dito, evidentemente, sem que Zeus pudesse ouvir, pois planejava penetrar no seu quarto de hospede durante a noite, apanhá-lo de surpresa e apunhalá-lo até à morte.
Esta não era a parte pior do seu plano, já que ele queria que o seu hóspede poluísse a boca e o estomago comendo alimentos proibidos, e o próprio Licáon pretendia festejar com a mesma comida, mergulhar no mal, encenando o mais aberrante dos atos desafiando os deuses.
Ele tinha um preso nas suas masmorras, um refém cuja vida devia ter sido dedicada a ele, mas Licáon não tinha preocupações com o tratamento devido aos reféns. Em vez disso, abriu-lhe a garganta e retalhou o seu corpo, usando umas partes para assar e outras foram cortadas para guisar.
Licáon cozinhou a refeição com as próprias mãos e colocou os pratos na mesa com pão acabado de cozer e vinho. Alguns dizem que Licáon matou um bebê e o serviu ao hóspede, (em algumas narrativas diz-se que o bebê era o seu próprio filho)
Zeus, indignado, repeliu de imediato a carne para longe da mesa e arremessou o seu raio contra as paredes do palácio. Caíram os tetos, tombaram as paredes, e o palácio foi devorado pelas chamas. Licáon foi suficientemente rápido para escapar ao fogo, mas a vingança de Zeus prosseguiu enquanto ele fugia pelos campos.
Enquanto corria, tentava gritar por socorro, mas em vez de saírem palavras humanas, começou a rosnar e a uivar. As suas roupas rasgaram-se e caíram-lhe do corpo ao mesmo tempo que este mudava de forma. Ele já não conseguia correr como um homem e viu-se a deslocar- se a quatro patas, com os braços transformados em patas finas, brotando da sua pele pelos fortes, as orelhas prolongando-se num focinho. Zeus tinha transformado Licáon num lobo.
Texto por: Lucas Rabelo
A lenda do Lobisomem tem, origem na Europa do século XVI, embora existe relatos sobre aparições do Lobisomem no período da Grécia Antiga. Do continente europeu, espalhou-se por todo o mundo. Chegou ao Brasil através dos portugueses que colonizaram o Brasil, a partir do século XVI. Este personagem possui um corpo misturado traços de ser humano e lobo.
HISTÓRIA
Existe muitas histórias sobre o lobisomem, uma delas é esta :
O BANQUETE DE LICÁON
Logo que os deuses ganharam a guerra contra os Titãs, começaram os problemas para as pessoas da Terra. Alguns dizem que os primeiros seres humanos foram criados por Prometeu, e que essa é a razão de serem tão desrespeitosos para com os deuses.
Na parte norte da Grécia, na Arcádia, o tirano Licáon recusou-se a adorar os deuses e troçou das pessoas por acreditarem neles. Zeus disfarçou-se de mortal e viajou até à Arcádia para descobrir por si até que ponto Licáon podia ser mau.
Quando o rei dos deuses contou aos camponeses e ao povo das cidades que não era um homem mortal mas um deus, eles acreditaram nele e começaram a adorá-lo como ele merecia. Mas Licáon não tinha ouvido o viajante e começou a troçar da credulidade do povo, tendo mesmo chegado a afirmar que iria testar esse charlatão com um teste que não podia falhar.
“Todos sabem que os deuses são imortais” – declarou Licáon. “Só tenho de matar este tipo e todos vocês verão como foram parvos.”
Isto foi dito, evidentemente, sem que Zeus pudesse ouvir, pois planejava penetrar no seu quarto de hospede durante a noite, apanhá-lo de surpresa e apunhalá-lo até à morte.
Esta não era a parte pior do seu plano, já que ele queria que o seu hóspede poluísse a boca e o estomago comendo alimentos proibidos, e o próprio Licáon pretendia festejar com a mesma comida, mergulhar no mal, encenando o mais aberrante dos atos desafiando os deuses.
Ele tinha um preso nas suas masmorras, um refém cuja vida devia ter sido dedicada a ele, mas Licáon não tinha preocupações com o tratamento devido aos reféns. Em vez disso, abriu-lhe a garganta e retalhou o seu corpo, usando umas partes para assar e outras foram cortadas para guisar.
Licáon cozinhou a refeição com as próprias mãos e colocou os pratos na mesa com pão acabado de cozer e vinho. Alguns dizem que Licáon matou um bebê e o serviu ao hóspede, (em algumas narrativas diz-se que o bebê era o seu próprio filho)
Zeus, indignado, repeliu de imediato a carne para longe da mesa e arremessou o seu raio contra as paredes do palácio. Caíram os tetos, tombaram as paredes, e o palácio foi devorado pelas chamas. Licáon foi suficientemente rápido para escapar ao fogo, mas a vingança de Zeus prosseguiu enquanto ele fugia pelos campos.
Enquanto corria, tentava gritar por socorro, mas em vez de saírem palavras humanas, começou a rosnar e a uivar. As suas roupas rasgaram-se e caíram-lhe do corpo ao mesmo tempo que este mudava de forma. Ele já não conseguia correr como um homem e viu-se a deslocar- se a quatro patas, com os braços transformados em patas finas, brotando da sua pele pelos fortes, as orelhas prolongando-se num focinho. Zeus tinha transformado Licáon num lobo.
Texto por: Lucas Rabelo